Sou...

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Zürich, Zürich, Switzerland
Irrequieta. Curiosa. Criativa. Apaixonada. Versátil. Nasci quando as estrelas se juntaram para me ditarem no destino a Arte. Deveria estar frio... mas eu não me lembro. Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Umas vezes para me divertir, outras por desafio a mim mesma, outras porque as mãos me suam, implorando que o faça. Talvez um dia dê ouvidos aos meus amigos e faça por escrever um livro e o publique. Os textos e fotografias deste blog são da minha autoria, salvo aqueles que estão assinalados em contrário.

Coisas

De vez em quando o passado doi pelas coisas más. Outras... doi pelas coisas boas, pelas saudades, ou pelo tormento que é não saber porque é que alguns momentos se repetiram tão poucas vezes e outros demasiadas...
Queria ter a capacidade de conseguir entender o ser humano. Sei que isso começa pelo auto-conhecimento. Sei que o ser humano é complexo e indesdobrável, que cada um é diferente dos demais e que essa diferença não o faz nem melhor, nem pior que ninguém. Se eu voltasse a Portugal com uma mão cheia de dinheiro, sem que precisasse trabalhar durante uns tempos, iria ocupar o meu tempo a estudar Ciências Sociais. E nos tempos livres, faria voluntariado, só para estar perto, por dentro de realidades para as quais muitos de nós fechamos os olhos. (Quando acabar de escrever vou lá abaixo meter o Euroo Milhões. Nunca se sabe...)

Quando relembo o passado, ou quando acordo com ele na cabeça, como aconteceu hoje, nem sempre vejo um filme a desenrolar-se. Por vezes as histórias são contadas em fotografias (memória fotográfica). E depois fico assim, reflexiva...

O que leva o ser humano a degradar-se gratuitamente? A entregar-se a vícios, violência, a descuidar-se de si mesmo e da família? Será tudo um acto pensado, uma escolha ponderada ou é antes um desconhecer sobre outras opções? Como pode alguém seguir outro caminho, se não foi ensinado a explorar? Como mudar de posição e atitude, se sempre se conheceu de si e de outros, aquela que se tem? E frequentemente oiço as palavras doídas daquela mulher "Não sabe amar, porque nunca foi amado..." Tinha alguma verdade, mas... não era bem assim...


Será a falta de afectos e de opções na infância, o factor determinante para as nossas escolhas de adultos? O que nos transforma e aproxima ou afasta do exemplo que recebemos daqueles que nos criaram e nos deram bases para a vida?

Todas as verdades o são, se inseridas no contexto certo...

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