Sou...

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Zürich, Zürich, Switzerland
Irrequieta. Curiosa. Criativa. Apaixonada. Versátil. Nasci quando as estrelas se juntaram para me ditarem no destino a Arte. Deveria estar frio... mas eu não me lembro. Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Umas vezes para me divertir, outras por desafio a mim mesma, outras porque as mãos me suam, implorando que o faça. Talvez um dia dê ouvidos aos meus amigos e faça por escrever um livro e o publique. Os textos e fotografias deste blog são da minha autoria, salvo aqueles que estão assinalados em contrário.

Ódio

Não gosto do teu cheiro... Cheiras a sebo, óleo queimado, sexo sujo, suor e côdeas!
Por isso, não vai haver uma próxima vez para voltares, de braços abertos, cheio de tesão para encostares o teu corpo ao meu, e me apertares e tentares arrancar-me um pouco de sabor dos lábios que não te querem beijar.
Não gosto do teu cheiro!!! Não gosto! Dá-me vómitos. Como me dá vómitos a forma como tentas levar-me prá cama quando pensas que a bebida me tocou. Nem gosto sequer da pressa com tentas pagar-me bebidas no bar, quando eu apenas quero descontrair, ver gente e esquecer de tudo o resto, durante uma noite.
Não quero nem gosto do teu dinheiro, que te serve para comprar prostitutas e que depois usas sem respeito, tratando-as como se fossem menos dignas por te servirem os caprichos e te aliviarem em orgasmos grotescos.

E se este não gostar é sinónimo de ódio, então odeio-te.
E este, é mais um dos meus pecados...

Caixote do Lixo /Exporgação d'um Mentiroso


Não gosto de mentira. Faz-me comichão até aos ossos... Mas pior que isso, porque a comichão ainda tem remédio, coçando-se, é confrontar o autor da dita e responder-me, com cara de pau, que quem mente são os outros.
Por vezes ouvia dizer que a mentira tem perna curta. Lembro-me que quando era mais nova, por vezes desistia de algumas coisas, porque não queria dar explicações sobre o que pretendia e também não queria arranjar uma qualquer desculpa que coubesse no contexto e justificasse os actos que pretendia realizar.

Por mais coerentes que algumas pessoas tentem ser, por mais que tentem enganar-se a elas próprias, chega um dia em que o pano cai e se deixam expor, denunciando-se a si próprias.

Estou completamente e mais uma vez, put@ da vida!!! Já me disseram que eu devia controlar a raiva, mas não quero! Não quero controlar nada do que está a sair cá pra fora. Quero sentir plenamente e depois deixá-la morrer, para não me assaltar de novo. Apetece-me gritar, ter um saco de boxe e golpeá-lo até se romper ou eu ter as mãos em ferida. Sou tão estúpida! Tão inocente e ingenuamente estúpida!...

Costumo deixar as defesas em aberto, em baixo, quando salto como uma leoa para defender aqueles de quem gosto e que acredito serem meus amigos. Não aprendo nunca!!! Os sentimentos são tão fugazes, breves e efémeros quando não se conseguem realizar os primeiros objectivos deduzidos num dia de calor e hormonas incontidas... Os sentimentos... Aaaaai
Sentir... apenas privilégio de alguns. Outros tentam, sem perceberem sequer do que se trata. É um abandono ao que vem, uma entrega que se faz num sorriso aberto que não tem medo nem espera nada. Venha o que vier, coração aberto. Sim, todos temos um...

Acho que renuncio ao resto de coragem que ainda vive em mim e desisto de acreditar. Desisto de tentar. Desisto! Simplesmente já não tenho vontade de lutar para te ter ainda na minha vida... Já não tenho vontade de te abrir a porta da minha casa, de te receber de braços abertos ou de te ter pela frente. Não quero ouvir-te, por isso nem pego no telefone para te dizer que o prazo de validade acabou e isto deu o que tinha a dar. Fartei-me das comparações disfarçadas, das bocas escondidas no tom de brincadeira, da conversa que me deixa nervosa e tensa a ponto de querer acabar com ela mal começa. Fartei-me das insinuações em modo de desafio, das bajulações ridículas e, sobretudo, fartei-me de tentar passar por cima de um perdão que não te consegui dar.

Sabes que mais? Vou à lixeira despejar o lixo. E deixo-te a ti, também, por lá.

Sinto-te

Hoje parecia que te tinhas transformado em mar em mim... Eras ondas que me faziam sorrir, fechar os olhos e inspirar fundo com o nariz voltado para sudoeste.
Deixaste-me inquieta com as palavras de ontem e eu... não sei porquê, fiquei a imaginar qual o som que elas teriam saídas da tua boca, qual a entoação, qual a nota com que começariam e acabariam as frases que não me deixaram ter um sono tranquilo esta noite.

Foi tão desconfortável sentir-te longe... parecíamos estranhos, quase prontos para um combate, onde o ataque está eminente, apenas o retarda um qualquer fio invisível feito de acreditares e sentires...

Sabes... tirei o ramo de magnólias da jarra. As flores estão a perder a firmeza, quase parecem feitas de papel amachucado... mas continuam a perfumar a casa inteira, nesta morte lenta...
Diz-me porque cheiram a jasmim, as magnólias...

Também tive saudades tuas... e gosto de Ti :)

Fogo

Como faísca em palha seca...


*Foto da Net

Assim são os teus beijos

Feeling kind of...just want to have fun and laugh



E hoje não me apetece levar-te a sério!
Não me apetece conversa fiada e de circunstância
Nem rir das anedotas onde não encontro graça

Não me apetece responder a perguntas
Fazer silêncio para não te acordar
E caminhar em pés de lã

Não me apetece cozinhar...
Há restos guardados do jantar de ontem!

Não podes vir e pensar que sou tua
E que me vou apaixonar...

Hoje... apetece-me rir! Dançar e rodopiar
Ficar a flutuar acima da tua cabeça
Para amanhã cair num reencontro que quero
Para amanhã voltar a cantar Não, Não, Não, Não...

A Mosca da Fruta


Porque por vezes, tudo o que é preciso, é acreditar!


Já temos em que reflectir...

whatever... !


A partir do momento em que todas as tuas palavras são sagradas,
deixa de ter importância o que dizes...
Oiço-te,
Whatever... Hoje não quero saber!