Sou...

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Zürich, Zürich, Switzerland
Irrequieta. Curiosa. Criativa. Apaixonada. Versátil. Nasci quando as estrelas se juntaram para me ditarem no destino a Arte. Deveria estar frio... mas eu não me lembro. Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Umas vezes para me divertir, outras por desafio a mim mesma, outras porque as mãos me suam, implorando que o faça. Talvez um dia dê ouvidos aos meus amigos e faça por escrever um livro e o publique. Os textos e fotografias deste blog são da minha autoria, salvo aqueles que estão assinalados em contrário.

Werdinsel


Com tanta vida à nossa volta, como podemos pensar que estamos sós?
Este foi o meu passeio de hoje...






















Sei-te e não gosto

Eu sei que vens e já te consegui ver.

Vou ter que me superar para ser ainda melhor.

Vou ser clara, directa e objectiva, porque esta é a linguagem que os humanos não entendem. Todos parecem precisar de adjectivos para caracterizar e quantificar sentimentos e situações. Eu vou reaprender a fazer tudo isso... Quero fazê-lo! Porque afinal também é boa ideia que de vez em quando eu desca um pouco e fique por cá. Prometo que vou tentar focar-me menos no que me rodeia: nos sons, nos cheiros, nas cores e na vida que acontece a todo o momento (mentira, não acredites!) Confesso: ando um pouco cansada, mas pela força ninguém me vençe...

Lamento, mas eu não posso alegrar-me com a mesquinhez de uma felicidade frágil, inventada e baseada em guião cinematográfico. ( Deixarei de lamentar quando todos perceberem que nasce dentro, cá dentro!)

"Entre bruxas, bruxedos e bruxarias..."

Ups, esta andou a martelar-me a cabeça o dia inteiro. Não sei o que quer dizer ainda, mas um dia vou lá chegar. É que nem sequer houve uma sequência, um remate, nada! Não surgiu mais nada! E eu tenho um pouco de problema com coisas inacabadas: não me saiem da cabeça...

As frases de hoje...

Houve um tempo em que te soube completamente feliz ao meu lado; Hoje duvido que o voltes a ser verdadeiramente, longe de mim!
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Vou-te dar tudo aquilo que pensas precisar de mim e no final... o golpe de misericórdia!
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Entre jogos e ilusões: a vida real...

13 de Abril 2010

Impressiona-me o horror na cara e na voz das pessoas quando se fala em violação. Todos mostram uma cara de desaprovação e quase sofrimento por a integridade física de alguém ter sido tocada. Mas o que quase todos nós andamos a querer esconder são as outras violações, também elas graves, a que sujeitamos quem está perto de nós, mas como não são físicas, ninguém lhes atribui valor. Enfim, na verdade, só tem valor aquilo a que o damos...
Eu sinto-me violada quando desrespeitam quem sou e tentam moldar-me à imagem do que querem que eu seja. Sinto-me violada cada vez que tentam invadir-me e roubar-me energia.

Revolta-me que haja pessoas que usem traumas para se imobilizarem e esconderem a sua cobardia. Revolta-me a falta de coragem para mudar, o comodismo, a inércia... Aceito o cansaço e a falta de energia. Mas não as desculpas poídas e a falta de vontade!

Infusão

Daqui a dias vou voltar a estar deitada na maca, de braçinho ao léu, durante uma hora, à espera que o ferro entre no meu sangue e me traga o que me falta por os níveis estarem perigosamente baixos...

Não é a primeira vez. E nunca tive medo! Mas agora tenho... Um medo inexplicável do que já conheço... E não há uma razão lógica para o meu coração quase me saltar do peito quando penso nisso.

Há alguém que me consiga explicar tudo o que eu não entendo? Alguém que tenha as respostas para as minhas perguntas e calma para os meus medos?

Pôr de Sol

Quem me dera viver num planeta tão pequenino quanto o do Principezinho...

Estou triste... tão triste que seria capaz de ver o pôr do sol mais de 43 vezes. Mudaria de lugar até ficar cansada de me levantar e sentar e voltar a levantar e sentar.


Páscoa sem sentido

De que vale ter uma mesa bonita, com toalha branca, copos de cristal, belo talher, loiças delicadas e ovos pintados, juntarmo-nos, celebrarmos o consumismo, se ...o que importa e todos os dias, é celebrar o AMOR?...


Porque é que temos dias para celebrar a vida, se estamos vivos e essa é a nossa maior Dádiva?

Quando andava no colégio, lembro-me da Irmã Piedade nos ter contado uma história de um menino que cresceu sem que lhe tivessem falado de Deus. E todos ficaram espantados quando o ouviram falar Nele. Não é estranho. Pelo menos não o é para mim... As crianças são puras e conseguem ver o que os adultos já não querem ver. A Criação!

Estou cansada e acordei há muito pouco tempo...

Porque é que perdemos a simplicidade e nos cegamos voluntáriamente?
Fico sempre triste estes dias...

Porque é que ainda procuramos a Paz e Deus fora de nós? Ele está dentro! Dentro de nós! E está vivo... e é LUZ :)