Por mais que não queira, fecho os olhos
Decidi render-me,
Depois da luta que me fez tão cansada...
As palavras que te inventei
Perderam o som e recusam-se a formar-se
Já não preciso delas amor
Percebi que nem do nosso olhar
Ou qualquer outro som preciso
Alimentei-me de mim
Envenenei-me com o meu veneno
E sobrevivi
E sinto!
Sinto-me...
Entrego-me levianamente
Ao sabor da minha carne,
Devoro-me com tempo
Só para doer um pouco mais...
As palavras?
Não preciso delas amor...
Leva-as contigo, não as tragas de volta...
Ah... Doces enganos com sabor de chuva
Sou...

- Rosa Oliveira
- Zürich, Zürich, Switzerland
- Irrequieta. Curiosa. Criativa. Apaixonada. Versátil. Nasci quando as estrelas se juntaram para me ditarem no destino a Arte. Deveria estar frio... mas eu não me lembro. Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Umas vezes para me divertir, outras por desafio a mim mesma, outras porque as mãos me suam, implorando que o faça. Talvez um dia dê ouvidos aos meus amigos e faça por escrever um livro e o publique. Os textos e fotografias deste blog são da minha autoria, salvo aqueles que estão assinalados em contrário.
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