A água cai como se fosse chuva de verão e molha-lhe a pele quente de um
dia passado ao sol. Ainda tem na memória as palavras que ele lhe escreveu na última
mensagem que trocaram. Fecha os olhos e procura-se. Entrega-se a um prazer
solitário que lhe arranca gemidos baixos, contidos. Um prazer que a molha em
desejo e a faz contrair-se.
Em silêncio, ele olha-a, do lado de fora e quando o ritmo denuncia o que está a chegar, ele pergunta: “Posso juntar-me a ti?”
“Não me apercebi que tinhas chegado. Vem...”
Sem roupa, entra, pega-lhe ao colo e encosta-a contra o mármore frio da cabine de duche. A pele arrepia-se-lhe e ela aperta com força as pernas à volta da cintura dele.Deixa-se escorregar para o sentir, devagar, até ele desaparecer por completo dentro dela. Os braços fortes seguram-na sem dificuldade e ele faz-se entrar uma e outra vez, sempre mais fundo, mais dentro e mais rápido. Abranda apenas quando ela lhe crava as unhas nos braços, revelando estar perto de perder o controlo. Sabe que não tem muito tempo e que ela se derrete em prazer a cada investida.
“Não me faças esperar mais”, pede-lhe. E ele acede. Forte, vigoroso,
possante e a cada novo assalto, sente-lhe o corpo a arquear-se, quente, húmido.
A respiração torna-se-lhes mais rápida e os gemidos contidos transformam-se em
gargalhadas que se misturam com o prazer que agora escorre e se vai com a água
que os molha.
“Ainda bem que chegaste” diz-lhe ela sem o largar daquele abraço.
“Ainda bem que chegaste” diz-lhe ela sem o largar daquele abraço.
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