Sou...

- Rosa Oliveira
- Zürich, Zürich, Switzerland
- Irrequieta. Curiosa. Criativa. Apaixonada. Versátil. Nasci quando as estrelas se juntaram para me ditarem no destino a Arte. Deveria estar frio... mas eu não me lembro. Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Umas vezes para me divertir, outras por desafio a mim mesma, outras porque as mãos me suam, implorando que o faça. Talvez um dia dê ouvidos aos meus amigos e faça por escrever um livro e o publique. Os textos e fotografias deste blog são da minha autoria, salvo aqueles que estão assinalados em contrário.
Postal de Natal
Para todos os que vêm visitar o blog... Um feliz Natal, que é como quem diz, um feliz solestício... Sorrisos e Luz :D
M de Mar
"Deixa tocar-te a pele
Ler nos poros tudo o que és
Como numa folha de papel
Onde crias tudo o que não ves
Deixa entrelaçar os dedos
Nos teus cabelos de querubim
Desvendar os teus segredos
Saber se és igual a mim
Quem és tu, de onde vens?
Tens duas asas como eu
Tens corpo e alma
E também tens encontro marcado no céu
Deixa beijar-te a boca
A casa onde a tua lingua poisa
Pra saber se esta coisa louca
Nos sabe aos dois à mesma coisa
Quem és tu, de onde vens?
Tens duas asas como eu
Tens corpo e alma
E também tens encontro marcado no céu"
Pequenas verdades...numa música que diz tudo :):):)
Noites...
As velas acesas, o incenso que queima lentamente,a música envolvente que toca, a garrafa de vinho aberta, dois copos que esperam a tua chegada...
Noite após noite, o mesmo ritual...
Noite após noite...espero-te...
E tu... não voltas. Já não me abres os braços onde descansei dos dias de trabalho pesado. Já não sorris, quando o desejo espreita... O cheiro, o teu cheiro, que antes deixavas no meu corpo, nos lençóis, na almofada. O teu cheiro a framboesa, mel e bolacha... começa a desaparecer. Não apenas do quarto, mas também da memória olfactiva...
Brindo aos momentos que não quero deixar partir, deixo-me levar pelo sabor do vinho que me desperta, apenas para doer um pouco mais a tua ausência...
Noites de Inverno são demasiado frias e longas... quando não estás aqui...
Noite após noite, o mesmo ritual...
Noite após noite...espero-te...
E tu... não voltas. Já não me abres os braços onde descansei dos dias de trabalho pesado. Já não sorris, quando o desejo espreita... O cheiro, o teu cheiro, que antes deixavas no meu corpo, nos lençóis, na almofada. O teu cheiro a framboesa, mel e bolacha... começa a desaparecer. Não apenas do quarto, mas também da memória olfactiva...
Brindo aos momentos que não quero deixar partir, deixo-me levar pelo sabor do vinho que me desperta, apenas para doer um pouco mais a tua ausência...
Noites de Inverno são demasiado frias e longas... quando não estás aqui...
Insónias
Assaltaste-me o sono esta madrugada e eu não consegui voltar a pregar olho... Podia ter pegado no telemóvel e marcado o teu n°... podia ter saído da cama e vir escrever... mas não fiz nada. Deixei-me ficar deitada, de olhos abertos, a pensar em ti e a imaginar-te acordado, inquieto, com insónias talvez...
Sei que um dia vais ficar a ler para mim, até eu adormecer. Pablo Neruda... em italiano, talvez, para que eu perceba apenas o suficiente, para ser embalada pela tua voz e não pelas palavras.
Sei que um dia... um dia... vais chegar...
Sei que um dia vais ficar a ler para mim, até eu adormecer. Pablo Neruda... em italiano, talvez, para que eu perceba apenas o suficiente, para ser embalada pela tua voz e não pelas palavras.
Sei que um dia... um dia... vais chegar...
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